Para a compreensão de um texto, composto de palavras, frases, parágrafos, períodos e orações é necessário identificar as idéias acessórias, as idéias principais e as idéias centrais de cada parágrafo (supondo-se que quem escreveu o texto também saiba escrever, de acordo com a língua culta de seu país).
- Acessórias são as idéias dispensáveis à compreensão do(s) enunciado(s).
- Principais são as idéias indispensáveis à compreensão do(s) enunciado(s).
- Centrais são a síntese das idéias principais.
1 – Enumere sucessivamente todos os parágrafos, independente de títulos e subtítulos do texto (1, 2, 3, 4, 5...).
2 – Extraia de cada parágrafo:
a) as idéias acessórias
b) as idéias principais
c) as idéias centrais
3 – Descarte as idéias acessórias.
4 - Agrupe as idéias centrais, retirando-as da apresentação em tópicos, e transforme-as num texto único, de sentido completo. Este texto, formado com as idéias centrais (do autor do texto), é o Resumo informativo ou analítico.
Resumo informativo ou analítico contém as informações fundamentais contidas num texto, dispensando-lhe a leitura imediata; em periódicos científicos este resumo contém objeto de estudo, proposições ou pressupostos, marco ou referencial teórico, objetivos, metodologia, resultados e conclusões.Resumo indicativo ou descritivo descreve a natureza, a forma e o objetivo do texto escrito cujo conteúdo não pode ser apresentado abreviadamente; portanto, a leitura do texto completo é indispensável.
Carlos FernandesPublicado no Recanto das Letras em 28/08/2007
RESUMO INFORMATIVO Instruções para elaboração
Texto extraído do site: http://www.cfh.ufsc.br/~pduarte/fagresu.html. em 08⁄12⁄2008
Texto extraído do site: http://www.cfh.ufsc.br/~pduarte/fagresu.html. em 08⁄12⁄2008
Ao longo do ano letivo, serão distribuídos diversos textos, para os quais cada aluno irá elaborar um resumo que deverá respeitar as seguintes orientações:
O resumo deve conter em torno de 500 palavras, como no exemplo apresentado a seguir (A Reforma do Planeta Marte).
Datilografar ou digitar. OBS: Ao digitar, usar fonte "Times New Roman" e tamanho "10 ou 12".
Fazer o resumo num só parágrafo e usar espaço simples.
Não deve ser usado nenhum tipo de capa.
Limitar-se apenas ao texto lido (não se deve incluir assuntos que não estejam contidos no texto original).
O resumo é do tipo "informativo" e não "crítico", ou seja, deve-se priorizar a informação e não o valor ou a qualidade da informação.
O RESUMO DEVE SEGUIR ESTE MODELO:
o Nome do aluno em destaque no alto da folha
o Identificação da escola, disciplina
o Título (original) do texto lido
o Nome do autor do texto
o Identificação da fonte
o Mensagem principal (idéia central) contida no texto Resumo
O resumo deve conter em torno de 500 palavras, como no exemplo apresentado a seguir (A Reforma do Planeta Marte).
Datilografar ou digitar. OBS: Ao digitar, usar fonte "Times New Roman" e tamanho "10 ou 12".
Fazer o resumo num só parágrafo e usar espaço simples.
Não deve ser usado nenhum tipo de capa.
Limitar-se apenas ao texto lido (não se deve incluir assuntos que não estejam contidos no texto original).
O resumo é do tipo "informativo" e não "crítico", ou seja, deve-se priorizar a informação e não o valor ou a qualidade da informação.
O RESUMO DEVE SEGUIR ESTE MODELO:
o Nome do aluno em destaque no alto da folha
o Identificação da escola, disciplina
o Título (original) do texto lido
o Nome do autor do texto
o Identificação da fonte
o Mensagem principal (idéia central) contida no texto Resumo
E X E M P L O
ALUNO: PÔNCIO PILATOS DOS SANTOS Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de Geociências Curso de Geografia GCN 5101 - Fundamentos de Astronomia e Geodésia
Título do texto: A reforma do planeta Marte Autor: Frederick Turner Fonte: Revista Superinteressante n° 7, julho de 1991, p. 18-24 Mensagem principal: Transformar Marte num planeta capaz de vir a ser habitado futuramente pelos seres humanos.
RESUMO
Um dos projetos mais ousados e ao mesmo tempo mais cativantes propõe nada menos que reconstruir o planeta Marte, isto é, moldar seus recursos naturais, a ponto de torná-lo menos hostil à sobrevivência do homem. Na Terra, ocorreram muitas transformações até que a vida que conhecemos surgisse. O hidrogênio gasoso combinou-se com o oxigênio para formar água: foi dessa maneira que surgiu a maior parte da água dos oceanos terrestres. Se tantas transformações ocorreram na Terra por meios biológicos, não poderia também acontecer em Marte? Os céticos poderiam insistir, dizendo que nenhum organismo terrestre contemporâneo sobreviveria muito tempo em Marte. Mas a questão da água poderia ser resolvida a partir das pequenas reservas de vapor existentes na atmosfera e conhecidas desde o pouso da nave americana Viking I, em meados da década de 70. Análises detalhadas da atmosfera indicam que a pressão atmosférica em Marte já foi alta o bastante para liquefazer a água. Um fato essencial é a cor da superfície marciana: se o solo ficar mais escuro, refletirá menos luz e elevará a temperatura do planeta. O calor, em seguida, libertaria gases atualmente congelados e contribuiria para aumentar a pressão do ar, facilitando o livre curso da água sobre o solo. O impacto dos meteoros artificiais também aqueceria rochas mais profundas e isso talvez faça ressuscitar o extinto Vulcão Olympus Mons. Mesmo se apenas uma fração dos gases liberados por tal impacto permanecesse na atmosfera marciana, seria o suficiente para aumentar consideravelmente sua pressão e temperatura e enchê-la de vida. Muitas das mudanças necessárias em Marte poderiam surgir pelo emprego da nanotecnologia, por meio da qual podem-se forjar estruturas microscópicas na superfície dos metais. Os nanotecnólogos seriam incumbidos de projetar microfábricas químicas para extrair minerais e gases úteis do solo de Marte. Vamos supor, no entanto, que se possa criar um ambiente controlado, análogo ao de Marte, de tal modo que as formas marcianas de vida pudessem engendrar-se a si mesmas. Os biólogos, de fato, já estão tentando exprimir a genética dos organismos na forma de programas de computador. A luta pela sobrevivência selecionaria determinadas características dos organismos, cada vez mais velozmente, de geração em geração. Surgiriam, assim, os organismos adaptados para viver em Marte. Nessa seqüência, o primeiro objetivo seria extrair dióxido de carbono da atmosfera e do solo rochoso. Junto com a água, liquefeita pelo calor adicional, substâncias constituiriam um ambiente parecido com o da Terra. Em apenas quarenta anos, o trabalho de jardinagem planetária imaginado pelo escritor Frederick Turner terá tornado Marte um agradável lugar. Em alguns pontos de Marte, a cor do céu tende ao púrpura. A bela cor vermelha de Marte, associada ao sangue, talvez explique por que gregos e romanos o tinham na conta de deus da guerra e pode, também, ter ajudado a transformá-lo em um mito. Marte, mais do que qualquer outro planeta, é bastante parecido com a Terra. Está apenas 50% mais distante do Sol do que a Terra e seu ano dura aproximadamente o dobro do ano terrestre.
ALUNO: PÔNCIO PILATOS DOS SANTOS Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de Geociências Curso de Geografia GCN 5101 - Fundamentos de Astronomia e Geodésia
Título do texto: A reforma do planeta Marte Autor: Frederick Turner Fonte: Revista Superinteressante n° 7, julho de 1991, p. 18-24 Mensagem principal: Transformar Marte num planeta capaz de vir a ser habitado futuramente pelos seres humanos.
RESUMO
Um dos projetos mais ousados e ao mesmo tempo mais cativantes propõe nada menos que reconstruir o planeta Marte, isto é, moldar seus recursos naturais, a ponto de torná-lo menos hostil à sobrevivência do homem. Na Terra, ocorreram muitas transformações até que a vida que conhecemos surgisse. O hidrogênio gasoso combinou-se com o oxigênio para formar água: foi dessa maneira que surgiu a maior parte da água dos oceanos terrestres. Se tantas transformações ocorreram na Terra por meios biológicos, não poderia também acontecer em Marte? Os céticos poderiam insistir, dizendo que nenhum organismo terrestre contemporâneo sobreviveria muito tempo em Marte. Mas a questão da água poderia ser resolvida a partir das pequenas reservas de vapor existentes na atmosfera e conhecidas desde o pouso da nave americana Viking I, em meados da década de 70. Análises detalhadas da atmosfera indicam que a pressão atmosférica em Marte já foi alta o bastante para liquefazer a água. Um fato essencial é a cor da superfície marciana: se o solo ficar mais escuro, refletirá menos luz e elevará a temperatura do planeta. O calor, em seguida, libertaria gases atualmente congelados e contribuiria para aumentar a pressão do ar, facilitando o livre curso da água sobre o solo. O impacto dos meteoros artificiais também aqueceria rochas mais profundas e isso talvez faça ressuscitar o extinto Vulcão Olympus Mons. Mesmo se apenas uma fração dos gases liberados por tal impacto permanecesse na atmosfera marciana, seria o suficiente para aumentar consideravelmente sua pressão e temperatura e enchê-la de vida. Muitas das mudanças necessárias em Marte poderiam surgir pelo emprego da nanotecnologia, por meio da qual podem-se forjar estruturas microscópicas na superfície dos metais. Os nanotecnólogos seriam incumbidos de projetar microfábricas químicas para extrair minerais e gases úteis do solo de Marte. Vamos supor, no entanto, que se possa criar um ambiente controlado, análogo ao de Marte, de tal modo que as formas marcianas de vida pudessem engendrar-se a si mesmas. Os biólogos, de fato, já estão tentando exprimir a genética dos organismos na forma de programas de computador. A luta pela sobrevivência selecionaria determinadas características dos organismos, cada vez mais velozmente, de geração em geração. Surgiriam, assim, os organismos adaptados para viver em Marte. Nessa seqüência, o primeiro objetivo seria extrair dióxido de carbono da atmosfera e do solo rochoso. Junto com a água, liquefeita pelo calor adicional, substâncias constituiriam um ambiente parecido com o da Terra. Em apenas quarenta anos, o trabalho de jardinagem planetária imaginado pelo escritor Frederick Turner terá tornado Marte um agradável lugar. Em alguns pontos de Marte, a cor do céu tende ao púrpura. A bela cor vermelha de Marte, associada ao sangue, talvez explique por que gregos e romanos o tinham na conta de deus da guerra e pode, também, ter ajudado a transformá-lo em um mito. Marte, mais do que qualquer outro planeta, é bastante parecido com a Terra. Está apenas 50% mais distante do Sol do que a Terra e seu ano dura aproximadamente o dobro do ano terrestre.
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