Vida de professor da rede pública

Súplica Cearense

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

INCORPORAÇÃO DE GRATIFICAÇÃO

Negociação do Nova Escola
POR ALESSANDRA HORTO, RIO DE JANEIRO
Rio - O magistério estadual conta as horas para a votação do Projeto de Lei 2.474/09, que incorpora o Nova Escola aos salários dos professores e profissionais de apoio. A contagem regressiva é ainda mais tensa por nada estar definido, já que em reunião na sexta-feira — que terminou no início da noite, às vésperas do feriadão da Independência — o governo se comprometeu a estudar as propostas dos sindicatos, como, por exemplo, a manutenção da hierarquia salarial de 12%, paga a cada cinco anos. A Secretaria de Planejamento explicou que pode analisar os 12%, mas que não há condições de manter a hierarquia e reduzir o prazo de pagamento, proposto em seis anos. A diretoria do Sepe informou que o estado se comprometeu em apresentar alguma resposta amanhã e antes da votação na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Para a diretora do Sepe, Maria Beatriz Lugão, os 12% são o foco principal da discussão, pois é uma das principais vitórias nos últimos anos: “Sempre tivemos abertos à negociação. Se apresentarem proposta, vamos analisar também. Mas não adianta promessa”. O Planejamento informou, durante a reunião, que vai remeter à Secretaria de Educação um projeto sobre o impacto da inclusão dos professores 40 horas no plano de Cargos e Salários do Magistério. Também será estudado um reajuste nos vencimentos dos animadores culturais, em valores equivalentes aos R$ 100 pagos ainda este ano, que representam a primeira parcela da incorporação do Nova Escola.
EMENDA REJEITADA
Durante a reunião, o governo bateu o pé e disse que não aceita a emenda que estabelece data-base para a categoria. Nesse caso, em maio. O advogado Diogo Pereira, especialista em funcionalismo público, explicou também que essa emenda fere o Artigo 37, inciso 10, da Constituição Federal.
PROTESTO AO MEIO-DIA
A rede estadual de ensino estará em greve amanhã. Professores farão passeata, a partir do meio-dia, da Candelária até a Assembleia Legislativa do Rio, para pressionar os deputados a votar as emendas que favorecem a categoria. Prometem lotar as galerias da Casa.
Fonte: http://odia.terra.com.br/portal/economia/html/2009/9/negociacao_do_nova_escola_33595.html

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