Vida de professor da rede pública

Súplica Cearense

domingo, 28 de agosto de 2011

Trabalho - Maquete do Partenon




O trabalho desse 3º Bimestre para os alunos do 6º ano foi à construção de uma maquete sobre o Partenon. Os trabalhos ficaram ótimos. Só o fotografo deixou a desejar.

Um grande abraço para os alunos da turma 601 do CIEP 289 Cecílio Barbosa da Paixão e meus parabéns.


O Partenon ou Partenão (em grego antigo Παρθενών, transl. Parthenōn; em grego moderno Παρθενώνας, transl. Parthenónas) foi um templo da deusa grega Atena, construído no século V a.C. na acrópole de Atenas. É o mais conhecido dos edifícios remanescentes da Grécia Antiga e foi ornado com o melhor da arquitetura grega. Suas esculturas decorativas são consideradas um dos pontos altos da arte grega.
O Partenon é um símbolo duradouro da Grécia e da
democracia, e é visto como um dos maiores monumentos culturais do mundo. O nome Partenon parece derivar da monumental estátua de Atena Partenos abrigada no salão leste da construção. Foi esculpida em marfim e ouro por Fídias e seu epíteto parthenos (em grego παρθένος, "virgem") refere-se ao estado virginal e solteiro da deusa.
O Partenon foi construído para substituir um antigo templo destruído por uma invasão dos
persas em 480 a.C.. Como muitos templos gregos, servia como tesouraria, onde se guardavam as reservas de moeda e metais preciosos da cidade e também da Liga de Delos, que se tornaria mais tarde o império ateniense.
Fonte: Wikipédia



















domingo, 21 de agosto de 2011

Outros olhares – Simón Bolívar

CIEP 289 CECÍLIO BARBOSA DA PAIXÃO
CURSO NORMAL ASSUNTO: INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSOR: Alexandre

Para melhor visualização é só clicar na imagem

A aventura do descobrimento - Fábio Pestana Ramos

CIEP 289 CECÍLIO BARBOSA DA PAIXÃO
CURSO NORMAL
ASSUNTO:
O PROCESSO DE EXPANSÃO MARÍTIMA E COMERCIAL EUROPÉIA
DISCIPLINA: HISTÓRIA
PROFESSOR: Alexandre

POR MARES NUNCA DANTES NAVEGADOS
a aventura dos descobrimentos
Autor: Fábio Pestana Ramos


"As ilhas atlânticas ali ao lado; a África e a Índia bem mais distantes; o Brasil do outro lado do mar Oceano; não importava qual o destino, a jornada por mares nunca dantes navegados ou relativamente desconhecidos iniciava-se quando homens e mulheres encontravam razões suficientes para trocar Portugal por terras distantes e exóticas. O que os motivava? Como era o cotidiano a bordo? O que encontraram no trajeto? Chegariam? Realizariam seus sonhos? Em Por mares nunca dantes navegados, o leitor acompanhará os dramas pessoais e coletivos da gente embarcada nos navios lusitanos, no tempo dos Descobrimentos e das Grandes Navegações. Conhecerá as ambições de Portugal e dos portugueses, explicadas dentro do contexto da época. O inferno podia se instalar durante tempestades, calmarias e naufrágios. Sendo assim, não deixaremos de conhecer a luta pela sobrevivência entre os embarcados. E se a travessia marítima não era fácil, o desembarque, na África, na Ásia ou na América, também podia reservar surpresas e situações perigosas. Indicada a todos os interessados em embarcar nesta jornada recheada de aventuras, a obra é uma leitura divertida e muito bem fundamentada historicamente".


Abaixo você enontra o link para ter acesso ao primeiro capítulo do livro. Uma cortesia do autor, da sua editora www.editoracontexto.com.br/ e do blog: Para entender a História. http://fabiopestanaramos.blogspot.com/




Após a leitura do capítulo elabore um texto contendo as ideias principais do mesmo.

Independência da América Espanhola - Túpac Amaru - XVIII



CIEP 289 CECÍLIO BARBOSA DA PAIXÃO
CURSO NORMAL
ASSUNTO: O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA
DISCIPLINA: HISTÓRIA
PROFESSOR: Alexandre


Túpac Amaru, o filho do sol No fim do século 18, Túpac Amaru liderou a maior rebelião indígena da América, que incendiou o coração dos Andes e inspirou revolucionários como Bolívar e Che Guevara Alessandro Meiguins 01/11/2004 00h00 O mundo amanheceu ao contrário naquele dia em Tinta, um pequeno povoado no sul do vice-reino do Peru. Acostumada a ser explorada e maltratada pelas tropas do mandachuva local, o espanhol Antonio Arriaga, a população mal conseguia acreditar que era ele quem dava seus últimos suspiros, pendurado pelo pescoço na ponta de uma corda, em plena praça central do vilarejo. Ao seu lado, comandando a execução, estava José Gabriel Túpac Amaru. Vestido para a guerra, com o tradicional ornamento inca em forma de um sol dourado no peito, convocava aos berros índios, mestiços e negros para lutar contra a dominação espanhola. Naquele 4 de novembro de 1780, com o corpo de Arriaga balançando atrás de si, Túpac Amaru, descendente da linhagem imperial dos incas, declarou que não existiam mais impostos e que os escravos estavam livres. "Foi o início de uma rebelião que se espalharia pelos Andes e chegaria até os altiplanos bolivianos", diz Julio Vera del Carpio, historiador da Casa da Cultura Peruana, em São Paulo. Quase 300 anos depois de os espanhóis desembarcarem na América, o filho do sol estava de volta. Os espanhóis desembarcaram na América em 1492 ávidos por encontrar riquezas que financiassem seus navios, suas armas e sua nobreza. Quando chegaram ao Peru, em 1527, e descobriram as minas de prata da região, não perderam tempo. Reuniram um exército sob o comando de Francisco Pizarro e trataram de eliminar todo aquele que pudesse afastá-los de seu objetivo. Por "todo aquele" entenda-se os incas, que habitavam desde as cordilheiras no Peru até os altiplanos bolivianos. Em 1532, os espanhóis iniciaram uma conquista rápida e implacável. Com a vantagem das armas de fogo e do duro aço espanhol, submeteram os guerreiros indígenas e suas lanças de cobre. Pizarro conquistou Cusco, a capital inca, e capturou e executou Atahualpa, seu imperador. Em seguida nomeou um novo ocupante para o trono: Manco Inca Yupanqui. Pouco tempo depois, no entanto, Manco Inca percebeu que estava sendo usado pelos espanhóis e fugiu de Cusco, iniciando uma revolta. A aventura durou pouco: os espanhóis mataram Manco Inca e seus sucessores. O último foco de resistência foi derrotado em 1572, com o enforcamento do derradeiro imperador inca, o primeiro Túpac Amaru (foram vários "Túpacs"). Foi o ponto final na civilização inca na América do Sul, "que ocupou um território maior que o do Império Romano", diz Antonio Núnez Jiménez, no livro Nuestra América. A partir desse momento, seus mais de 3 milhões de habitantes tinham um novo senhor. A primeira coisa que os novos donos do pedaço fizeram foi estabelecer a "mita" – o trabalho forçado nas minas de prata e mercúrio. "Os índios eram convocados pelos espanhóis, arrastados a pé através dos vales montanhosos e muitos morriam exauridos no caminho", diz Carpio. "Quando chegavam, tinham um breve descanso e, um ou dois dias depois, entravam nos estreitos buracos na terra em busca dos metais. Poucos sobreviviam por muito tempo às longas jornadas de trabalho, que chegavam a uma semana inteira dentro das minas, sem direito a alimentos ou descanso." A Igreja teve papel especial nessa história. Extremamente religiosos, os incas foram levados a crer que o rei da Espanha substituíra seu imperador no lugar reservado ao representante divino na Terra. Servir ao rei era como trabalhar para o próprio Deus-sol e ao morrer nas minas de prata estavam salvando suas almas do inferno. Segundo Carpio, nas províncias os corregedores (espécie de prefeitos) tinham toda a liberdade para matar quantos índios fossem necessários para que a extração de prata continuasse a todo vapor. No entanto, em 200 anos de dominação, os espanhóis não eliminaram completamente as lideranças indígenas. Pelo contrário, parte do controle sobre a população era feita com o consentimento e apoio desses líderes – chamados de curacas, descendentes da nobreza inca. Convertidos ao catolicismo, muitos, inclusive, recrutavam membros das tribos para o trabalho forçado nas minas. Descendente do primeiro Túpac, José Gabriel Túpac Amaru era um dos líderes que discordavam dessa prática. Curaca de Pampamarca, Tungasuca e Surimana, morava na província de Tinta, a 100 quilômetros de Cusco. Túpac herdou de sua família 70 pares de mulas, com as quais transportava mercadorias através dos Andes. No meio daquela região montanhosa, ter um par de mulas era como ter um caminhão. Túpac era próspero, respeitado e bem relacionado. Insatisfeito com o que via na região, defendia junto às autoridades espanholas uma reforma no sistema colonial. Aos tribunais de Lima encaminhara um pedido oficial em que pediu a eliminação do cargo do corregedor, substituindo-o por prefeitos eleitos nas províncias e povoados, e o fim da mita. Nada conseguiu. Aos poucos, passou a espalhar a idéia de rebelião. Em uma carta aberta à população, dizia que os corregedores faziam do sangue dos peruanos "sustento para sua vaidade". Conseguiu a simpatia e apoio de alguns curacas, que se dispuseram a lutar. Tinta foi apenas o primeiro alvo da revolta. Após matar Arriaga, Túpac e seus homens percorreram povoados e vilas da região, prendendo e enforcando as autoridades espanholas que encontravam. Ficavam com seu dinheiro e armas e distribuíam seus bens entre a população. Túpac nomeou chefes locais e conseguiu que milhares de pessoas aderissem à sua tropa. Aterrorizado com a rapidez com que a revolta se espalhava, o bispo de Cusco, Juan Manuel de Moscoso y Peralta, enviou 1 500 soldados para eliminar o rebelde. Em 18 de novembro, no povoado de Sangarara, entre Cusco e Tinta, Túpac enfrentou o exército do rei com 6 mil homens sob seu comando. Em menos de um dia o inca cercou os soldados do bispo. Depois de intensos combates, o último grupo de espanhóis se refugiou na igreja do povoado, esperando que o indígena poupasse o local sagrado. Túpac não quis saber: invadiu a igreja e matou todos. Em represália, Moscoso y Peralta excomungou Túpac Amaru e seus seguidores. Essa era a maior desonra que alguém poderia sofrer na época. Tanto para católicos quanto para indígenas, a excomunhão significava que a pessoa estava distante de Deus. O efeito da punição logo se fez sentir. "Por conta disso, numerosos adeptos da causa tupamarista abandonaram suas fileiras ou deixaram de nelas ingressar", afirma Kátia Baggio, historiadora da Universidade Federal de Minas Gerais. Túpac se preparou para invadir Cusco. A estratégia era tomar Puno, que ficava entre Cusco e Potosí, para depois avançar sobre a capital. No entanto, após os eventos em Sangarara, o vice-rei do Peru, Agustín de Jáuregui, resolveu pedir auxílio à Espanha. Se as tropas do rei Carlos III chegassem ao Peru, a rebelião não teria chance, por isso o inca adiantou seus planos. Cusco era uma verdadeira fortaleza. Cercada de grandes muralhas de pedra, a antiga capital do império inca tinha uma rígida planificação urbana em forma quadriculada, cujo desenho lembrava a forma de um puma. As tropas da cidade partiram em direção aos rebeldes, para conter sua chegada, enquanto mais soldados preparavam a defesa. Muitos curacas católicos, junto com suas tribos, se mostraram fiéis à Igreja e ao rei da Espanha, e ajudaram os europeus a montar uma estratégia para conter os rebeldes. O clima de agitação e expectativa diante da iminente invasão levou a cidade ao caos. Em 28 de dezembro de 1780, Túpac chegou ao limite norte de Cusco, uma região chamada Cerro Picchu. Seguiam com ele mais de 40 mil homens, embora poucos estivessem armados e preparados para a luta. Seus planos contavam com um ataque vindo do nordeste, por Diego Cristóbal, irmão de Túpac, e com a adesão da população indígena local. Em 2 de janeiro de 1781 os combates começaram. Por dias as tropas do vice-rei, cerca de 12 mil homens, conseguiram manter os invasores afastados da cidade, tempo suficiente para receberem um reforço de 8 mil homens, seis canhões e 3 mil fuzis vindos de Lima. Os rebeldes, ao contrário, viram seus planos falharem. Diego Cristóbal não conseguiu ultrapassar as defesas espanholas do rio Urubamba e recuou. O policiamento ostensivo nas ruas de Cusco reprimiu qualquer tentativa local de sublevação. Em 8 de janeiro, Túpac fez uma tentativa desesperada e atacou a cidade com força total. A violenta batalha durou cerca de sete horas, mas as defesas se mantiveram praticamente intactas e os realistas tiveram poucas baixas. Túpac desistiu do cerco e se aquartelou em Tinta. Em março, com o reforço de 17 mil soldados espanhóis, as tropas do vice-rei resolveram sufocar de vez a rebelião. Em 5 de abril, os espanhóis infligiram uma gigantesca derrota às tropas tupamaristas. Depois de um dia de combates, ofereceram perdão àqueles que abandonassem Túpac e se unissem a eles. No dia seguinte, cercaram o exército rebelde e conseguiram outra grande vitória, graças a informações entregues por traidores do exército inca. Os rebeldes se dispersaram e fugiram da cidade, mas Túpac e seus colaboradores mais próximos foram presos em um emboscada preparada por seus próprios partidários. Apenas uma pequena parte do exército rebelde conseguiu se refugiar nas montanhas. Na mesma semana, para comemorar sua vitória, os espanhóis enforcaram 70 curacas rebeldes na mesma praça onde o corregedor Arriaga perecera. Túpac e sua família foram levados a Cusco, onde foram torturados para que dessem informações sobre os demais líderes rebeldes, como Diego Cristóbal, que conseguira fugir. "Diz a tradição que, sem ter como se comunicar com seus companheiros, Túpac escreveu uma carta com seu próprio sangue, em um pedaço de suas vestes, convocando todos para a luta, mas a mensagem acabou interceptada pelos espanhóis", diz o antropólogo Rodrigo Montoya, da Universidade San Marcos, em Lima. Após 35 dias de torturas, em 18 de maio de 1871 Tupac foi levado para receber sua sentença em praça pública, no centro de Cusco: esquartejamento. Antes que a pena fosse aplicada, no entanto, Túpac assistiu ao enforcamento de seus homens rebeldes. Depois, dois filhos seus, Hipólito e Fernando, junto com Micaela, sua mulher, tiveram suas línguas cortadas, antes de serem executados. Enfim chegou sua vez. "Seus braços e pernas foram atados a quatro cavalos, que foram incitados a correrem cada um para uma direção", diz Carpio. "Depois do insucesso de várias tentativas, os espanhóis desistiram do esquartejamento e cortaram a cabeça do inca." A rebelião no Alto Peru, no entanto, não acabou aí. Prosseguiu em duas frentes. Sob a liderança de Túpac Catari, cujo verdadeiro nome era Julián Apasa, e que adotou o apelido em alusão a Túpac Amaru e Tomás Catari, outro líder revolucionário morto pelos espanhóis na Bolívia, a revolta chegou a La Paz. Catari cercou a cidade em março de 1781, com mais de 10 mil homens, e fez um violento ataque em que mais de 10 mil morreram – sendo 8 mil indígenas. Após 109 dias de sítio as tropas realistas furaram o cerco. Catari voltou a atacar em agosto, mas foi derrotado e preso. Em 31 de novembro de 1781 foi executado. A segunda onda de resistência se deu na região montanhosa em torno de Cusco, onde Diego Cristóbal continuou comandando o então reduzido exército de Túpac. Em maio de 1781, ele chegou a sitiar Puno, mas não a invadiu. Focos de conflito continuaram até 1782, quando Diego Cristóbal assinou um tratado de paz com os espanhóis. Apesar disso, depois de uma ameaça de levante em 1783, Diego e 120 supostos envolvidos acabaram executados. Nos anos que se seguiram, os colonizadores exerceram uma forte repressão à cultura incaica e qualquer ornamento da nobreza inca foi proibido. "Falar o nome de Túpac Amaru em público virou um insulto aos espanhóis, um ato de rebeldia. A perseguição, no entanto, só aumentou o mito que se criou em torno dele e fez com que seus lendários feitos influenciassem gerações de revolucionários americanos, de Bolívar a Che Guevara", diz Montoya. O poeta chileno Pablo Neruda (1904-1973), em um verso de 1970, recordou Túpac "Como um sol vencido/ uma luz desaparecida.../ Túpac germina na terra americana".

O cerco a cusco

As forças de Túpac Amaru enfrentaram os espanhóis no localchamado de "cabeça do puma"

1. Chegada

Em 28 de dezembro,Túpac acampa com 40 mil homens ao nordeste de Cerro Picchu

2. Cerco

As tropas de Túpac se posicionam ao norte. É dia 2 de janeiro de 1781

3. 1º ataque

Túpac ataca pela Quebrada de Cayra, mas 12 mil soldados o detêm

4. 2º ataque

A segunda tentativa de conquista da cidade foi elo Cerro Pukin, ao sul

5. 3º ataque

Túpac luta durante sete horas contra os próprios índios e retira seu exército

Todos os Túpacs

O ideal de uma América unida contra os invasores inspirou até cantores de rap

O PRIMEIRO TÚPAC

Após a queda de Atahualpa e de Cusco, outros líderes incas se fizeram imperadores e resistiram por 40 anos à dominação espanhola. Túpac Amaru foi o último deles. Em 1572, após um massacre de mensageiros do vice-rei do Peru, mortos por homens de Túpac, os espanhóis iniciaram uma caçada ao imperador. Uma força de 250 homens partiu em direção a Vilcabamba, cidade de Túpac, destruindo altares e fortalezas incas que encontraram no caminho. Em Vilcabamba, incendiaram a cidade e prenderam seu líder, para depois executá-lo em Cusco, no mesmo local onde seu descendente, José Gabriel Túpac Amaru, seria executado mais de 200 anos depois.

MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO TÚPAC AMARU – MRTA

Fundado em 1984, a organização peruana começou suas atividades de guerrilha em 1986. Contra o governo de Alan García, o MRTA promoveu seqüestros, assassinatos e atentados a bomba nas regiões de San Martín e Juanji. Em dezembro de 1996, 14 membros invadiram a residência do embaixador japonês em Lima, fazendo centenas de reféns por quase quatro meses. Em abril do ano seguinte, tropas militares tomaram a residência, libertaram os reféns e mataram todos os terroristas.

OS TUPAMAROS

O grupo surgiu em 1968 e atuou com bastante impacto na cena política uruguaia até 1972, quando inúmeras ações do governo ditatorial militar exterminaram muitos de seus integrantes. O grupo Inspirou inúmeras guerrilhas na Europa. No filme Estado de Sítio (1972), o cineasta grego Costa-Gavras mostrou a ação mais famosa dos tupamaros, o seqüestro e morte do agente da CIA Dan Mitrione, que treinou torturadores durante a ditadura no Uruguai.

TUPAC AMARU SHAKUR ("2PAC")

Rapper americano nascido no Bronx, bairro de Nova York, nos Estados Unidos, em junho de 1971. Tupac Amaru Shakur teve uma infância difícil morando em abrigos e cortiços. Seu pai, com quem nunca teve contato, era ligado aos Panteras Negras – grupo político de afirmação dos negros americanos. Aos 15 anos, vivendo em Baltimore, começou a compor. Aos 20 anos, participava de guangues e já havia passado oito meses na prisão. Em 1990 lançou seu primeiro disco e em 1992 estreou em carreira solo com o álbum 2Pacalypse Now. Suas letras tinham um tom político desafiador. Como em "Panther Power", do álbum The Lost Tapes, em que diz:

"O sonho americano não foi feito para mim/ Lady Liberty é uma hipócrita, ela mentiu para mim/Me prometeu liberdade, educação, igualdade/ Não me deu nada além de escravidão/ Tempo de mudar o governo, agora é o poder da Pantera". Shakur foi assassinado em 1997, baleado diversas vezes no peito depois de uma discussão.

Saiba mais

Livros

La Rebelión de Túpac Amaru, Boleslao Lewin, Instituto Cubano del Libro, 1972 - Maior análise sobre Túpac Amaru, o livro esmiúça o papel dos participantes dos eventos revolucionários

Túpac Amaru y sus Compañeros, Juan Jose Vega, Municipalidad del Qosqo, 1995 - Mostra o cenário da vida de Túpac e como era o dia-a-dia na cidade de Cusco

A Rebelião de Tupac Amaru, Kátia Gerab e Maria Angélica Campos Resende, Brasiliense, 1987 - Um panorama detalhado da revolução inca

Nuestra América, Antonio Núñez Jiménez, Editorial Pueblo Y Educación, 1990 - Conta, com riqueza de detalhes, a história geral da América Latina

Fonte: Revista. Aventuras na História. Maio de 2004

DESAFIO
Monte utilizando o artigo acima, uma ficha indicando as seguintes características da rebelião de Túpac Amaru
a) Quando ocorreu;
b) Motivos que levaram a está insurreição;
c) Os "personagens" envolvidos no movimento, tanto do lado espanhol como do lado da colônia;
d) Os objetivos;
e) Os resultados.

sábado, 20 de agosto de 2011

Blog da Amanda: Professores não pensam só em salário!

Blog da Amanda: Professores não pensam só em salário!: Olá, colegas educadores (as), Vocês viram as lamentáveis e ofensivas declarações do vereador da cidade paulista de Jacareí, Dario Burro (DE...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Era Vargas


CIEP 289 CECÍLIO BARBOSA DA PAIXÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
9º ANO
PROFESSOR:Alexandre


As imagens abaixo representam vários episódios da chamada Era Vargas (1930-1945) exceto a última que também se relaciona com o segundo governo Vargas (1951-1954)


Sua tarefa é analisar as imagens de acordo com o contexto em que foi produzida e/ou a situação a que se refere.







O Estado Novo.
Quais as características apresentadas nas legendas, isto é, quais as relações entre Vargas e os personagens em que ele se "transforma"?



Estado Novo - Populismo.
O que o "espelho" quer dizer, com a frase: O seu é populista sim; já democrático... ?



A Voz do Brasil.
Qual a importância da rádio e mais especificamente da Voz do Brasil, para o governo Vargas?


1937.
A que documento o personagem que se dirige a Vargas se refere?
A que golpe Vargas se refere?



Trajetória.


Explique a trajetória política de Vargas segundo a charge apresentada acima.


Dica: Ao analisar a charge preste atenção nas roupas e no número de personagens que representam Vargas em várias etapas de sua vida.

Produção capitalista

O evangelho segundo o McDonald’s
A necessidade da ideologia para a rede fast-food
"A fundamentação da ideologia para o mundo do trabalho está pautada no modelo de produção atual, denominado de toyotismo, com dimensões bem mais abrangentes que o modelo de produção fordista, sem, no entanto, fugir da forma produtora de mercadorias do sistema capitalista. O impacto do toyotismo, porém, é mais ágil e lucrativo na produção de mercadorias, causando diferentes e novas conseqüências diretas para o trabalhador, com a busca não mais da forma individual de produzir, mas da integração dos trabalhadores em equipe.Neste modelo insere-se, de acordo com o que pesquisamos, a rede de fast-food McDonald’s, na qual o trabalho em equipe possui um importante papel dentro da organização da empresa. As metas são traçadas e destinadas às equipes de trabalho que, movidas pelos “prêmios”, instalam a competitividade e todos trabalham em ritmo acelerado. Este espírito de equipe criado pela empresa permite que o trabalhador permaneça trabalhando mesmo após as oito horas diárias permitidas.O trabalho em equipe favorece à empresa por existir uma maior cobrança sobre o trabalhador, permitindo que se cobre deste trabalhador o cumprimento de determinados conhecimentos que extrapolam as exigências da função para a qual foi contratado. Para tanto, a rede promove competições com a finalidade de provocar no trabalhador o conhecimento de procedimentos que envolvem todo o processo produtivo. O conteúdo das competições implica saber exatamente, por exemplo, o tempo exato de fritura para preparo do hambúrguer, da batata e dos demais alimentos que comercializam. A equipe ainda deve saber como funcionam os equipamentos, qual o peso exato dos produtos e o tempo de preparo de cada um; enfim, além de dominarem o trabalho de todas as estações de produção, inclusive a de caixa, devem ter conhecimento de toda a informação referente ao funcionamento dos maquinários que operam. Para tanto , não poupam esforços. Como afirmam em seus depoimentos:quando se aprende uma estação de trabalho, por exemplo, a chapa, onde frita o hambúrguer para colocar no lanche, cada estação tem um papel que chama nível de verificação. São listas de procedimentos de trabalho (...) mas a gente tem que saber dados do produto da estação, o equipamento, aí a gente leva o manualzinho, que é um livrinho, para casa, para estudar. Eu comecei a levar pra casa, e a maioria dos colegas também, desde que comecei a trabalhar e ficava estudando, estudando para ir bem, eu e minha equipe, nas competições (Funcionário da rede, em entrevista para esta pesquisa).Além do trabalho em equipe, ocorrem também competições entre elas, abordando o funcionamento do maquinário que operam, possibilitando, desta forma, o conserto, caso ocorra algum problema técnico ou numa eventual emergência, descartando a necessidade de um técnico para reparar pequenos problemas e, conseqüentemente, não demandando interrupção da produção.Existem competições dentro da empresa que faz com que o funcionário não se dedique à empresa só na hora do trabalho (...) só os funcionários extremamente capacitados, treinados e muito interessados sabem qual o peso, especificações de equipamento que só o técnico sabe. Então, o que agente faz: acaba levando os livrinhos para casa, porque a gente não tem tempo de estudar na hora do trabalho, a gente não pára, em casa a gente fica decorando, para ser o melhor da estação, para vencer a competição da loja e fazer a loja vencer a competição do setor e, depois, representar o setor junto dos outros setores (Funcionário da rede, em entrevista para esta pesquisa).Podemos crer, desta forma, que o espírito de competição disfarça uma maior exploração do trabalhador, que constantemente busca superar-se, ultrapassando, muitas vezes, seu período de trabalho sem remuneração. Para safar-se das horas extras, a empresa, através de seus gerentes, influencia cautelosamente os trabalhadores a registrarem seus cartões de ponto e voltarem ao trabalho.Na ausência de bons salários as redes tentam inculcar o espírito de equipe nos jovens. Àqueles que não trabalham com afinco, que chegam tarde ou que relutam em ficar além do horário é transmitida a noção de que estão dificultando a vida de todos os demais, deixando os amigos e colegas na mão. (SCHLOSSER, 2002, p. 102)Verifica-se que as práticas trabalhistas do McDonald’s são semelhantes à do sistema de linha de montagem, como o fordismo, em que existe a divisão do trabalho, mesclada hoje com o toyotismo:No balcão da frente, caixas registradoras computadorizadas soltam seus pedidos. Assim que um pedido é feito, botões se acendem, sugerindo outros itens do cardápio a serem acrescentados. Os funcionários que trabalham no balcão são instruídos a aumentar o tamanho de um pedido com recomendações de promoções especiais, empurrando sobremesas, apontando para a lógica financeira por traz da compra de um refrigerante maior. Ao mesmo tempo em que fazem isso, são instruídos a se comportarem de maneira agradável e amigável. (SCHLOSSER, 2002, p. 96)Para o sucesso desta forma de organização nos restaurantes, a rede investe pesado no treinamento de sua gerência, que coordena diretamente o trabalho dos atendentes. De acordo com um dos gerentes que entrevistamos, seu perfil deve ser de alguém simpático, orgulhoso da empresa em que trabalha, um exemplo a ser seguido, já que iniciou sua carreira como atendente ; no entanto, nem todos conseguem manter esta simpatia constante. Em muitas entrevistas, os atendentes reclamaram da forma de tratamento dos gerentes, que muitas vezes agem com estupidez e gritam, fazendo exigências impossíveis de serem cumpridas. Como disse um funcionário, “na hora de maior movimento a gente tem de fazer as coisas ainda mais rápido, e se é um dia que a gente não tá muito ligado, o gerente grita mesmo” (Funcionário do McDonald’s, em entrevista para esta pesquisa).A estratégia construída pela rede torna a recompensa verbal um substituto do pagamento de horas-extras e de melhores salários, ocultando, desta forma, a verdadeira intenção da empresa, que é de maior exploração da força de trabalho e, conseqüentemente, maior lucratividade.O lucro, desta forma, é a sustentação do sistema capitalista, que inverte propositalmente sua lógica, separando o trabalhador do que produz, ou seja, o criador é separado de sua criação, o que acarreta a construção metafísica do processo produtivo social.O misterioso da forma mercadoria consiste, portanto, simplesmente no fato de que ela reflete aos homens as características sociais do seu próprio trabalho como características objetivas dos próprios produtos de trabalho, como propriedades naturais sociais dessas coisas e, por isso, também reflete a relação social existente fora deles, entre objetos. Por meio desse qüiproquó os produtos do trabalho se tornam mercadorias, coisas físicas metafísicas ou sociais. (MARX, 1983, p. 71)A nossa pesquisa sobre a rede McDonald’s evidenciou que o trabalho continua a ser, na sociedade contemporânea, uma centralidade fundamentalmente humana, havendo, sim, uma amplitude do entendimento do que vem a ser o ser social da classe trabalhadora.Uma noção ampliada de classe trabalhadora inclui, então, todos aqueles e aquelas que vendem sua força de trabalho em troca de salário, incorporando, além do proletário industrial, dos assalariados do setor de serviços, também os proletários rurais, que vendem sua força de trabalho para o capital. Essa noção incorpora o proletário precarizado, o subproletário moderno part time, o novo proletário dos Mcdonald’s, os trabalhadores terceirizados e precarizados, os trabalhadores da economia informal, além dos trabalhadores desempregados (ANTUNES, 2000, p. 103).O que já foi demonstrado nos escritos de Marx, que aponta para a ruptura do trabalho com a lógica do capital, permanece, uma vez que a forma de produzir continua sendo ditada pelo capitalismo. O trabalhador não perde, dessa maneira, seu potencial criador de valor, havendo, sim, uma mudança no interior desta categoria trabalho , com aumento da tecnologia. Nem por isso deixa de ser um modelo capitalista de produção, havendo somente uma mudança na produção de mercadorias, própria do sistema capitalista. Diretamente relacionada com este assunto, entendemos ser a ideologia o momento ideal da ação humana. Como declara Lukács: “nasce direta e necessariamente do hic et nunc sociedade” (LUKÁCS, 1981, p. 446)27.Esse poder que a ideologia exerce desempenha função específica e determinada por uma dada situação social favorável à sua tendência e ao seu desenvolvimento histórico, como Lukács coloca. Apenas com o intuito de delimitarmos o que compreendemos por ideologia, afastamo-nos da utilização que a reduz a simples falseamento da consciência, uma vez que a:Ideologia não é a consciência, mas uma forma específica desta; especificidade cujo traço marcante é o de estar voltado à prática, o de estar presente em toda a prática humano-social. Tendo em vista essa sua característica essencial, a ideologia não pode ser o mesmo que consciência da realidade, pois as generalizações produzidas pela ideologia estão sempre orientadas pela práxis, pelo objetivo de transformar ou manter uma realidade dada. (LUKÁCS apud VAISMAN, 1986, p. 53)Sendo assim, a ideologia funciona como um momento ideal que antecede e orienta a ação, na medida em que a espécie humana é um ser fundamentalmente prático. Neste sentido, o enfoque que nossa pesquisa aborda passa necessariamente pelo poder da ideologia, uma vez que as condições capitalistas exigem do trabalhador práticas que são contrárias aos seus interesses:O poder da ideologia dominante é indubitavelmente imenso, mas isso não ocorre simplesmente em função da força material esmagadora e do correspondente arsenal político-cultural à disposição das classes dominantes. Tal poder ideológico só pode prevalecer graças à vantagem da mistificação, por meio da qual as pessoas que sofrem as conseqüências da ordem estabelecida podem ser induzidas a endossar, consensualmente, valores e políticas práticas que são de fato absolutamente contrários aos seus interesses vitais. (MÉSZÁROS, 1996, p. 26)No tocante especificamente ao que estamos tratando, para a realização de uma maior exploração, o trabalhador precisa estar em “harmonia” com as práticas determinadas.Obrigar as pessoas a se submeter aos ditames do trabalho realizado como um “hábito” mecânico – ditames que emanam do impulso inexorável do capital para o lucro – foi transformado em uma virtude inquestionável. (MÉSZÁROS, 1996, p. 89)O discurso sobre as novas formas de trabalho é, fundamentalmente , uma racionalização ideológica que, se não aplicada na prática, poderá gerar conflitos de classes. Assim, para aprovar a contínua viabilidade da ordem econômica estabelecida, a ideologia desempenha um papel importante no processo de readaptações estruturais.”---É isso!


Fonte:CARMEN LUCIA RODRIGUES ALVES: “O EVANGELHO SEGUNDO O McDONALD’S UM ESTUDO SOBRE O PROCESSO DE PRODUÇÃO DA FAST-FOOD”. (Dissertação apresentada aoPrograma de Estudos PósGraduados em História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo como exigência parcial para obtenção do título de MESTRE em História (Área de Concentração: História Social), sob orientação do Prof. Dr. Antonio Rago Filho). Pontifícia Universidade Católica. São Paulo, 2006 .

Nota: A imagem inserida no texto não se inclui na referida tese.As referências bibliográficas de que faz menção o autor estão devidamente catalogadas na citada obra.