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Súplica Cearense

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Revista Galileu: O lado B da história do Brasil

O lado B da história do Brasil
Copyright © 2009 - Editora Globo S/A
Zumbi foi um senhor de escravos? Os portugueses ensinaram os índios a preservar a floresta? Um livro que acaba de ser publicado pretende virar de ponta-cabeça a história verde-e-amarela. Preparado?
por Fábio Marton

Santos Dumont não inventou o avião. Os índios foram conquistados pelos portugueses porque quiseram. Zumbi dos Palmares não era um herói. Era um dono de escravos. É assim que a história do Brasil deveria ser ensinada segundo o jornalista Leandro Narloch. Ele abre seu "Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil" (Editora Leya) com um manifesto pedindo por uma novela sem mocinhos, menos maniqueísta, onde não seja tão fácil enxergar sempre um coitadinho de um lado, um vilão de outro. Uma história, enfim, menos politicamente correta.
Galileu teve acesso exclusivo aos originais do livro, selecionou alguns capítulos e convidou especialistas para comentar e rebater. Houve quem simplesmente preferisse atirar o livro pela janela. Nada mal. É uma obra feita para criar polêmica, gerar debate, arranhar certezas. Amparado em três anos de pesquisas e na consulta de mais de uma centena de dissertações, livros e especialistas, o escritor abriu a porta para trabalhos mais recentes, que revisam muito do que você foi levado a acreditar sobre a formação da nação. Nas páginas a seguir, conheça o lado B do Brasil.

1 >> ZUMBI, SENHOR DE ESCRAVOS
O QUE VOCÊ APRENDEU NA ESCOLA: Zumbi dos Palmares conduziu uma das revoltas de escravos mais importantes da América, tornando-o um herói tão grande que merece que o Dia da Consciência Negra seja celebrado no aniversário de sua morte, a 20 de novembro de 1695. Instituição das mais execráveis da História, a escravidão era constituída de brancos colocando negros em navios e vendendo-os a outros brancos.
Segundo o Guia, não é bem assim porque, instituição das mais execráveis da história, a escravidão contou com a colaboração dos negros. As coisas não são tão convenientemente em preto-e-branco quanto a militância política ou as novelas de época fazem parecer. Como acontecia na América, os escravos eram fruto das guerras entre clãs, tribos e nações africanas.
E as relações com esses senhores de escravos iam muito além do mero contato comercial. Nobres escravocratas africanos acabavam exilados ou vinham estudar no Brasil. O rei nigeriano Kosoko, por exemplo, mandou três de seus filhos em viagem à Bahia - eles voltaram em 1850 rebatizados como Lourenço, Simplício e Camilo. Esses "empresários", enriquecidos em seus negócios com os europeus, lutaram contra o fim da escravidão ao longo do século 19.
Ainda que evidentemente cada escravo detestasse a própria escravidão, dificilmente viam problemas na escravidão dos outros. Um certo Zé Alfaiate, por exemplo, foi alforriado no Brasil em 1830 e se tornou um célebre traficante na África anos seguintes. E isso não era uma exceção. "No vilarejo de São Gonçalo dos Campos, pardos e negros alforriados tinham 29,8% de todos os cativos. Em Santiago do Iguape, 46,5% dos escravos eram propriedade de negros, que, diante dos brancos, eram minoria da população livre", diz o Guia.
Ninguém encarnou melhor essa dubiedade que o próprio quilombo dos Palmares e seu líder. Zumbi foi executado por resistir à aniquilação pelos portugueses em 1694. Palmares era terra de bravos, mas estava longe de ser um enclave de liberdade moderna num mundo de escravidão colonial. Era mais uma vila africana como aquelas onde os traficantes compravam sua carga. Sim, a sociedade de Palmares tinha escravos negros - quando faziam uma incursão para atacar uma fazenda, os cativos não eram libertados, eram capturados para servir ao quilombo. Apenas ex-escravos que chegassem lá por seus próprios meios eram mantidos livres - mas não podiam ir embora, ou seriam perseguidos por capitães-do-mato do próprio quilombo.
Isso em hipótese alguma livra os europeus da culpa de terem comprado e lucrado com o tráfico humano, mas a escravidão não foi inventada por eles. O que os europeus inventaram foi o abolicionismo, na Inglaterra, e contra seus interesses econômicos. "Em 2007, completaram-se 200 anos da proibição do tráfico de escravos, a primeira vitória da campanha abolicionista da Inglaterra. Nenhum país da África ou movimento negro da América prestou homenagens ou agradecimentos aos ingleses", afirma Narloch.

O LIVRO ERRA PORQUE... Bem, a gente não descobriu por quê. A revista convidou Maria Cristina Wissenbach, autora do livro Sonhos Africanos, Vivências Ladinas: Escravos e Forros em São Paulo (Hucitec). Enviamos o material bruto com antecedência e abrimos espaço para a réplica se estender ao nosso site. A resposta veio, dias depois: "Não quero opinar. É um livro incompleto e esquisito".

2 >> ÍNDIO QUER CIGARRO
O QUE VOCÊ APRENDEU NA ESCOLA: os índios viviam em harmonia com a natureza até a chegada dos portugueses. Os europeus os engabelaram em negócios esdrúxulos. Depois, fizeram-nos de escravos e, quando não os matavam a tiro de arcabuz, exterminavam os coitados com um espirro: transmitindo gripes que o organismo indígena não estava pronto para combater.
Segundo o Guia, não é bem assim porque os índios estavam em maioria. E os portugueses, se tinham armas mais sofisticadas do que o arco e a flecha, não carregavam exatamente fuzis, caças F16 e metralhadoras. Ou seja, para evitar um banho de sangue, a tática foi ficar na moita, forjando alianças e aprendendo como se virar naquele matagal. Aliás, os índios apreciavam especialmente o apoio português em uma de suas atividades favoritas - guerrear com outros índios.
"Cogita-se até que o modelo militar das bandeiras seja resultado mais da influência indígena que europeia", diz Narloch. Os próprios bandeirantes ditos "paulistas" eram mestiços de primeira geração, falantes de tupi, com parentes próximos criados em aldeias. "Por todo o País, índios foram para as cidades e passaram a trabalhar na construção de pontes, estradas, como marceneiros, carpinteiros, músicos, vendendo chapéus, plantando hortaliças, cortando árvores - e até caçando negros fugitivos."
Quanto às doenças, é verdade que elas foram a pior das tragédias. Gripe, sarampo e outras pragas que mal tocavam os portugueses destroçaram os nativos. Mas seria injusto acusar os europeus. No limite, foi uma fatalidade biológica. Quando se manifestaram a respeito das mortes por doenças entre os locais, os estrangeiros se demonstravam consternados - afinal, eram seus aliados ou convertidos que estavam morrendo. E quer saber? Os invasores levaram de brinde para a Europa a sífilis e o tabaco. O que mais?
Sim, os índios também eram ecologicamente incorretos. "Antes de os portugueses chegarem, eles já haviam extinguido muitas espécies e feito um belo estrago nas florestas brasileiras", afirma o Guia, lembrando dos métodos de caça e plantação que, invariavelmente, envolviam tocar fogo no mato. Com a chegada do machado, finalmente puderam derrubar uma árvore de cada vez.
Para completar, mesmo antes do descobrimento, em 1500, os portugueses já tinham seus ensaios de leis ambientais, na forma de proibições de corte de árvores frutíferas e, mais tarde, em 1605, cotas no corte de pau-brasil. Conclusão? "O português ensinou o índio a preservar a floresta."
O LIVRO ERRA PORQUE... "não há como concordar com a fundamentação do texto. Os índios são descritos como assassinos de modo radicalmente errôneo e estereotipado. Esses documentos parecem elaborados por indivíduos que desconhecem a realidade histórica. Os povos indígenas foram martirizados, mortos e violentados desde o início. E esse processo segue até hoje. O Brasil não foi conquistado ou descoberto: ele foi invadido. Os índios viviam e vivem em harmonia com a natureza. Prova disso são as áreas em que habitam, com a natureza mais conservada do que regiões em torno. Os povos das florestas nunca precisaram de agentes de fora para ensinar a cuidar das suas casas, de seu lar".
Sarlene, indígena da etnia Makuxi, membro do conselho indígena de Roraima-CIR, mestranda em ciências sociais - PUCSP

3 >> SANTOS DUMONT, O PAI DA EMBROMAÇÃO
O QUE VOCÊ APRENDEU NA ESCOLA: apesar de ser reconhecido apenas em poucos países - na prática, só no Brasil -, Santos Dumont é o verdadeiro inventor do avião. Seu 14-Bis conseguiu realizar voos curtos mas bem-sucedidos em 1906. Os irmãos americanos Orville e Wilbur Wright não têm provas de ter voado entre 1903 e 1905, como afirmaram, e seu avião decolava de uma catapulta, não saia do solo. Ou seja, uma falsa aeronave.
O Guia defende que não é bem assim porque o Brasil já está grandinho o suficiente para ouvir: os irmãos Wright inventaram o avião. Sem panos quentes, sem meio-termo. Inventaram e pronto. O 14 Bis pode ter sido um dos últimos protótipos de aeronave, mas o Flyer, dos americanos, certamente é o primeiro avião. O modelo de Alberto Santos Dumont foi capaz de voar 220 metros de distância, a 6 metros de altura, em linha reta. O Flyer subia, descia, manobrava e ia para onde o piloto quisesse. Isto é, uma máquina perfeitamente funcional para a prática do voo.
Em 12 de novembro de 1906, o aparelho experimental 14-Bis percorreu os tais 220 metros em uma exibição no campo de Bagatelle, em Paris. Pelo feito, o brasileiro ganhou 1.500 francos do Aeroclube Francês. O que não contaram a você é que o Grande Prêmio ali eram 50 mil francos, e essa grana iria para quem conseguisse voar um quilômetro. Dumont levou um prêmio menor. No ano seguinte, ele acabaria se acidentando com o 14-Bis e desistindo do projeto.
A vida do mineiro nascido em Palmira mudaria para sempre por algo que ele fez questão de perder em 8 de agosto de 1908, em Le Mans. Foi quando os irmãos Wright se apresentaram na Europa, deixando os franceses de joelhos. O primeiro voo durou apenas 1 minuto e 45 segundos, mas a capacidade do Flyer de voar de verdade ofuscou imediatamente a fama de Dumont. Até o fim de suas apresentações, em dezembro do mesmo ano, os Wright voariam 2 horas e 18 minutos com seu avião. Isso numa época em que os franceses ainda achavam que havia motivo para premiar voos de 30 segundos, como os do 14-Bis.
"Em todo o mundo (com exceção do Brasil), a polêmica sobre o pioneirismo do avião acabou ali. Em 1908, os Wright mostraram que a criação do avião tinha ultrapassado a fase de testes e façanhas extraordinárias. O avião já era uma realidade, bastava apenas alcançar a produção industrial", escreve o autor.
Diferentemente do que é comum ouvir no Brasil, há fortíssimas provas - e o livro aponta para elas - de que os irmãos Wright disseram a verdade ao afirmar que voavam desde 1903. Aliás, essas teorias da conspiração antiWright, que não são reconhecidas em nenhum país do mundo cujo nome não comece por "Bra" e termine por "sil", foram criadas por Santos Dumont em pessoa. Uma delas é a de que o voo de 100 quilômetros do Flyer não conta porque ele decolava de catapultas e deslizava sobre trilhos. Mas, segundo o livro, o Flyer podia decolar sem essas muletas externas. Os Wright fizeram isso em 1908, quando questionados pelos franceses. Eles apenas não viam função prática em rodas, que aumentavam o peso da máquina.
Ainda assim, mesmo se você aceitasse que os Wright fizeram um avião funcional se materializar no ar em 1908, restaria dizer que o Flyer voava 100 quilômetros para onde quisesse, contra 220 metros em linha reta e rente ao chão do 14-Bis. Não existe qualquer possibilidade de comparação. E o fato de Dumont ser brasileiro não vai mudar isso.
O LIVRO ERRA PORQUE... Galileu procurou quatro dos principais especialistas sobre o aviador para comentarem os trechos. Dois não se pronunciaram, um pediu para não participar e o quarto, sob a garantia de que não publicássemos o seu nome, justificou sua posição: "O material está abaixo da crítica. Há muitos erros e para enumerá-los eu precisaria de um tempo que eu não disponho. Não é necessário ouvir especialistas em Santos Dumont. Esse texto não sobrevive a uma simples pesquisa no Google..."
4 >> ALALAÔ, SIG HEIL
O QUE VOCÊ APRENDEU NA ESCOLA: o samba é a maior manifestação musical do povo brasileiro, tempo de alegria e liberdade. E o Carnaval, o grande momento de exibição de nossa criatividade para o mundo, oferece uma cachoeira de serpentina e de razões para o orgulho nacional.
Segundo o Guia, não é bem assim porque, a partir dos anos 30, o Carnaval tornou-se chapa-branca, e isso é o contrário do que deveria e costumava ser. Na Europa (e no Brasil de antigamente), a festa da carne é (era) a época das inversões. Quando homens vestem-se de mulher, pobres de rico, e "procissões" são comandadas por falsos padres, como o Rei Momo. A festa, chamada "entrudo", incluía guerrinha de água e farinha e outras brincadeiras anárquicas, como ainda ocorre no interior do Nordeste. Nos anos 30, no entanto, surgiu essa aberração de cunho fascista conhecida por "desfile de escolas de samba". Você leu certo: fascista. Falamos, afinal, de Getúlio Vargas (1882-1954), o ex-presidente do Brasil que copiou muitas coisas do ditador italiano Benito Mussolini (1883-1945).
"Como seria o carnaval organizado por Mussolini? Imagino que não haveria personagens trocados ou guerrinhas d'água. Como em um desfile patriótico, os carnavalescos marchariam em linha reta. Passariam diante das autoridades e de jurados, que avaliariam a disciplina, o figurino e a média de acertos dos grupos, dando notas até dez. A organização do Carnaval permitiria apenas músicas edificantes e patrióticas. Para ressaltar a pátria e deixar de fora a influência estrangeira, a melodia só poderia ser executada por instrumentos considerados da cultura nacional."
Durante o Estado Novo (1937-1945), tornou-se obrigatório que as letras dos sambas falassem do Brasil e foram banidos os instrumentos de sopro. Isto é, longe de ser uma manifestação espontânea do povo, o samba-enredo e o desfile das escolas de samba são decisões de um estado fascista. Os sambistas pré-Vargas não eram nacionalistas. Usavam instrumentos de sopro e piano, sabiam ler partitura, vestiam-se com bons ternos, tocavam estilos internacionais sem qualquer esforço e não faziam a mínima questão de parecerem folclóricos - o primeiro samba gravado, "Pelo Telefone" (1916, de Donga e Mauro de Almeida), fala de tecnologia, afinal.
Durante os anos 20, surgiu uma patrulha ideológica que condenava os músicos que se aproximavam muito do jazz, da qual gente do quilate de Pixinguinha foi vítima. O resultado foi um samba menos "europeu", mais percussivo, com letras verde-e-amarelistas. Você pode gostar ou não do novo estilo, mas dizer que ele é "legítimo", "do povo", não é adequado. O samba, como acabou virando, é mais invenção do governo - e dos intelectuais antiamericanos e antieuropeus - que da colombina e do pierrô.
O LIVRO ERRA PORQUE... "não há dúvida de que o autor, com apuro e pesquisa, mergulhou em fontes sedutoras para produzir o seu texto. Mas 'nem tudo que reluz é ouro'. Ou seja, o desenvolvimento e as sequências + consequências da MPB são bem mais complexas do que, por vezes, o excesso de deduções puramente metafísicas, estribadas em argumentações sociológicas pinçadas de autores aleatórios. Reitero minha crença de que a música do povo e seus personagens são, ao menos em seu período de formação (1860-1960), simples e fluentes como a água que desce com o rio, misturando-se ao que encontra em seu caminho - as impurezas - com a naturalidade e singeleza do cotidiano. Ricardo Cravo Albin, musicólogo e autor do Dicionário Cravo Albin da Música Brasileira.

5 >> ACRE, O ESTADO QUE NINGUÉM QUIS
VOCÊ APRENDEU NA ESCOLA QUE: o Acre é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Fica na região Norte, faz fronteira com Amazonas, Rondônia, Bolívia e Peru. Sua capital é Rio Branco.
Segundo o Guia, não é exatamente assim porque, se dependesse do Brasil, ficaríamos mais do que satisfeitos em fechar o mapa em 26 unidades federativas. Sim, o Brasil nunca quis o Acre. O Acre é que esperneou até virar brasileiro. Em 1867, o governo federal demarcou a região garantindo o Acre para a Bolívia, no Tratado de Ayacucho. Com a falta de interesse dos nossos vizinhos na região, a partir de 1879, brasileiros começaram a migrar para lá, já que suas terras eram ricas num recurso que estava fazendo a fortuna do estado do Amazonas: a borracha. Nossos antepassados entraram em conflito com a autoridade boliviana e causaram uma crise diplomática. Em 1898, o governo brasileiro reafirmou, assinado um novo tratado, que o Acre era da Bolívia. E tudo ficaria por isso mesmo não fossem gente como o espanhol Luis Gálvez Rodríguez de Arias e o gaúcho José Plácido de Castro insistirem que o Acre era do Brasil. Em 1899, Gálvez fundou a República do Acre. Os próprios brasileiros dissolveram a república no ano seguinte, e imediatamente a devolveram à Bolívia. Em 1902, no entanto, o militar gaúcho José Plácido de Castro começou a atacar os bolivianos por conta própria, quase causando uma guerra. Enfim, em 1903, depois de tentar devolvê-lo três vezes, o Brasil optou por resolver a situação comprando o Acre - os nossos vizinhos, fartos da situação, acharam um grande negócio. E foi mesmo. A preços reajustados, o Brasil pagou US$ 230 milhões. O Acre, no entanto, é um estado deficitário, que recebe mais investimentos da União do que retorna em impostos. Segundo os cálculos do Guia, são R$ 28 bilhões perdidos pelo governo brasileiro no Acre desde sua aquisição. Mais que o investimento na Olimpíada do Rio 2016, orçada em R$ 15 bilhões.
O LIVRO ERRA PORQUE... "o autor utiliza-se de uma comicidade pobre, pastiche da velha historiografia amazonialista. Ao invés de produzir uma outra ficção que pelo visto era sua intenção, reproduz 'fatos' pitorescos sem o mérito e a criatividade da tradicional ficção histórica ou 'científica' de um Euclides da Cunha ou de um Leandro Tocantins. O Acre foi inventado por inúmeras narrativas ficcionais e continua sendo - todos os dias - pelas fantasiosas propagandas do governo desse Estado, que vende para o Brasil e para o mundo a ideia de um lugar que não existe. Gerson Rodrigues de Albuquerque é Doutor em História Social da Universidade Federal do Acre.
Copyright © 2009 - Editora Globo S/A

Fonte: http://portaldehistoria.blogspot.com/

Um comentário:

Tathyana Zimmermann Fernandes disse...

Olá Alexandre

Gostei bastante dessa sua postagem. Gerar polêmica pela polêmica parece ser o mote da pós-modernidade hahahaha

Fico me perguntando se não seria interessante regulamentar a profissão de historiador, quem sabe acabava com a "brincadeira" de jornalistas se afirmarem historiadores sem embasamento teórico para tal.
Mas, enfim, essa é uma outra discussão, afinal, refulamentando levantaria a lebre de ser possível uma institucionalização da História, ou a formação de uma oficialidade, o que eu sou totalmente contra.

Mas, de uma forma ou de outra, gostei da postagem, realmente já tinha visto esse livro e havia percebido muitos erros, é bom saber que realmente é uma obra equivocada.

Abraços