Vida de professor da rede pública

Súplica Cearense

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Chimamanda Adichie: O perigo de uma única história - Parte 1

CHIMAMANDA ADICHIE: O PERIGO DE UMA ÚNICA HISTÓRIA.

A escritora africana Chimamanda Adichie nos faz refletir sobre o poder da história contada, capaz de invocar valores,convicções e imaginações que muitas vezes não passam de uma reprodução de uma história única. Neste vídeo, somos convidados a ampliar os nossos olhares, percebendo a diversidade de histórias que nos cercam, e reconhecendo-nos não apenas como leitores mas como escritores de realidades. Afinal, cada um de nós possui uma história. “Não existe uma história única.”

Chimamanda Adichie: O perigo de uma única história - Parte 2




http://projetoquadroaquadro.wordpress.com/2012/07/16/chimamanda-adichie-o-perigo-de-uma-unica-historia/

domingo, 13 de janeiro de 2013

A Fundação Getúlio Vargas auxilia estudante a se preparar pra o ENEM


Projeto da Fundação Getulio Vargas pretende contribuir com estudantes para o Enem e melhorar métodos de professores

Mauro de Bias
Quem quer começar o ano se preparando para o Enem terá uma ajuda extra em 2013. A Fundação Getulio Vargas (FGV) lançou, no final do ano passado, o programa Ensino Médio Digital com a proposta de auxiliar os alunos que desejam estudar para o exame nacional ou apenas complementar os estudos regulares. O site ensinomediodigital.fgv.br disponibiliza, gratuitamente, material de todas as áreas do conhecimento ensinadas na escola, além de um banco com quase 5 mil questões.
Com relação ao conteúdo de História, política internacional, exacerbação do nacionalismo, discussões trabalhistas e disputa por colônias africanas e asiáticas são alguns dos temas abordados. “A ideia foi fornecer um panorama geral sobre o início do século XX, quais as causas que levaram à Primeira Guerra Mundial, por exemplo, o contexto na Europa e no Brasil”, explica Renato Franco, coordenador da área de Ciências Humanas do projeto.
A socióloga Raquel Emerique, outra coordenadora do projeto, explica que o Ensino Médio Digital também se dedica aos docentes por meio de orientação e cursos. “Os professores de escolas, às vezes, não sabem o que envolve a elaboração de uma questão. O Enem é feito por professores de universidades. Então, damos essa experiência para que eles também possam compreender o processo e melhorar suas práticas em sala de aula”, conta.
Baltasar Gomez Ruiz, professor de História do Ensino Médio, aprova a iniciativa para estimular os alunos. Ele trabalha nas redes pública e privada em São Paulo. “Eu utilizo múltiplas tecnologias. Para ensinar Revolução Francesa, há pouco tempo, usei documentos, apostila, debate, teatro para entender os estados e um documentário do History Channel.Os alunos adoram, então, faço essas conexões”, justifica. Agora, o professor terá mais um meio para ensinar.
Fonte: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/em-dia/uma-forcinha-nos-estudos

sábado, 12 de janeiro de 2013

As escolas particulares e a formação das elites.

Será que só as escolas particulares podem formar os chamados membros das elites brasileiras?

"O Ideb das escolas particulares

Quarta-feira, 09 de Janeiro de 2013
      A divulgação do mais recente Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) traz sempre informações relevantes para os gestores da rede pública. Mas não só para a rede pública: há também uma amostra da rede particular a cujos dados os gestores costumam dar pouca importância, contentando-se em constatar que o desempenho médio das escolas privadas é superior ao das públicas. Contudo, um gestor prudente pensa no médio e longo prazo, precisando analisar com cuidado todas as informações sobre o ambiente em que atua – ou ficará sob o risco de surpresas com a mudança paulatina de cenário.
      No relatório do Ideb há muitas informações interessantes, mas podemos nos restringir, no espaço deste artigo, a um olhar mais global sobre o desempenho da rede privada. O Ideb diz que as escolas particulares não alcançaram a meta para 2011 no Ensino Fundamental I (nota 6,5, contra meta de 6,6), no Ensino Fundamental II (nota 6,0, contra meta de 6,2) e no Ensino Médio (nota 5,7, contra meta de 5,8).
      Tudo bem. Pode-se argumentar que a diferença é muito pequena e que ainda assim os resultados superam em muito os da rede pública. Mas isso é muito pouco, quando se olha a planetária corrida pela melhoria da educação. O Brasil tem muito a caminhar na oferta de um ensino de qualidade. Indicadores internacionais, como o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), deixam claro que, mesmo se considerados os resultados da rede privada, o Brasil ainda está muito atrás dos países da Comunidade Econômica Europeia.
      O investimento em programas de aprimoramento contínuo do trabalho pedagógico precisa ser um processo permanente. No entanto, muitas escolas ainda não se deram conta disso. A sociedade do século XXI demanda novas gerações mais bem preparadas, sob todos os pontos de vista, e a escola particular tem um papel fundamental na formação de elites*. Descuidar dessa posição é um erro estratégico e o preço a se pagar pode ser a futura perda de prestígio social e de espaço no mercado educacional.
      Em muitas cidades do interior, onde as redes públicas municipais avançam mais rapidamente nos processos de melhoria, as escolas particulares já sofrem com a perda de alunos. Ao mesmo tempo, políticas afirmativas de acesso ao ensino superior, como as cotas, acirram ainda mais a competição pelas vagas nas melhores universidades.
      Assim, a divulgação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é uma oportunidade para refletirmos sobre uma questão que é imediata e decisiva para todos – e muitas escolas da rede particular precisam se dar conta dessa urgência."**

Francisca Romana Giacometti Paris
Pedagoga, mestra em Educação e diretora de serviços educacionais do Ético Sistema de Ensino, da Editora Saraiva.

* Grifo meu.
** Artigo publicado no Jornal O Globo, caderno Opinião (12/01/2013) 
Fonte: http://www.nota10.com.br/artigo-detalhe/5326_O-Ideb-das-escolas-particulares. Acesso: 12/01/2012.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Piso Nacional dos Professores

Eu usaria o título: "VERGONHA" e não GRANDE PERDA

GRANDE PERDA

Novo piso de professor de ensino básico será de R$1.567,00
Notícias foi anunciada hoje pelos principais meios de comunicação do país
Professores da rede pública de ensino que lecionam em turma de educação básica (ensino infantil ao médio) não poderão ganhar um salário menor do que R$ 1.567 neste ano.
O ministro Aloizio Mercadante (Educação) divulgou hoje o piso nacional do professor, reajustado em 7,97%. Hoje, o salário do professor é de R$1.451.
Esse é um dos menores reajustes do piso, definido em lei nacional há cinco anos. No ano passado, o reajuste salarial foi de 22,22%. Segundo a lei, o reajuste segue o mesmo percentual de aumento no valor gasto por aluno no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).
Composto por uma parte da arrecadação de diferentes impostos, o fundo é afetado diretamente pelo comportamento da economia nacional. Quanto maior o crescimento do país, mais receita tem o fundo e maior será o reajuste do professor. Como no ano passado o desempenho econômico do Brasil foi ruim, o reajuste inicialmente previsto em 21% caiu para 7,97%.
De acordo com a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), 14 Estados da federação ainda não cumprem integralmente a lei do piso nacional do professor. Além da definição do mínimo a ser pago ao docente para uma jornada de 40 horas semanais, a lei assegura ainda que ao menos 33% dessa carga horária seja dedicada a atividades extraclasse, para o profissional atender os estudantes e preparar aulas.
Fonte: JCNET 
http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network. Acesso: 11/01/2013

sábado, 5 de janeiro de 2013

Bíblia: Verdade e Ficção

Resumo

Robert Lane Fox é professor da Faculdade de História da Universidade de Oxford, e Ateu convicto! Já no prefácio ele coloca que exatamente por ser ateu ele é muito mais habilitado a fazer uma leitura histórica do cânone cristão, posto que uma crença religiosa ? seja na fé judaica, islâmica ou cristã ? não permitiria uma visão desprovida de pré-conceitos e altamente tendenciosa. 

O que ele pretende é justamente fazer uma garimpagem dos discursos presentes no livro sagrado, analisando-os à luz da História com os discursos pertinentes a cada período, assim podendo efetuar uma triagem entre fatos e mentiras (ou metáforas), bem como identificar inclusões posteriores had hoc aos textos. 
O livro surgiu, como Fox confessa, em uma conversa de bar. Na mesa, encontravam-se alguns amigos de docência de Fox, além do próprio Robert. O interessante nessa ? Roda de boteco? É que, segundo o autor, cada um, poder-se-ia dizer, representava uma religião: um judeu, um muçulmano, um católico, um anglicano e ele, ateu. Entraram, então, na discussão sobre a historiografia religiosa realizada: será que o ideal seria que ela fosse realizada por algum membro que estivesse inserido no próprio universo religioso estudado ou por outros, que professassem uma crença diferente. 
Robert Lane Fox, coloca, então, que tanto um quanto outro, por mais que tentassem manter uma postura mínima de imparcialidade na análise estariam, fatalmente, fadados ao fracasso, realizando um trabalho tendencioso e que apenas uma pessoa desprovida de interesses religiosos poderia realmente efetuar uma leitura histórica do objeto de estudo. 
É a partir daí que ele se propõe a realizar o estudo sobre a Bíblia que culmina nesse livro que, em minha visão pessoal, é o melhor livro de teor histórico sobre o livro sagrado do cristianismo. Fox estuda, sobretudo no Antigo Testamento, as alterações a posteriori sofridas pela necessidade de se criar um livro profético cujo grau de premonição pudesse ser comprovado; assim como as que se fundamentavam numa necessidade político-social vivida nos diversos mundos históricos, seja pelo povo hebreu, judeu ou cristão.

Fonte: http://resumos.netsaber.com.br/ver_resumo_c_3561.html

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Fonte: mentirinhas.com.br